Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"É só ter uma crise que ele viaja"

Ronaldo Caiado, governador de Goiás, sobre a visita luxuosa de Lula a Paris

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Ministério da Gestão garante boquinha a Padilha

Sem nunca haver prestado um dia de serviço no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, sob chefia de Esther Dweck, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garante generoso pagamento como representante da pasta de Dweck no Conselho Fiscal do Sesc.

O valor do jetom é de R$5.359,57 por reunião do conselho. Para dar alguma justificativa aos pagamentos, a remuneração é limitada a seis sessões por mês, até R$32.157,42 a mais nos rendimentos mensais.

Só subindo

Os pagamentos no conselho fiscal começaram em R$3,5 mil (2018). Com sagrado reajuste anual, em março ou a vigorar o novo valor.

R$28,6 mil/mês

Em quatro meses, entre janeiro e abril deste ano, Padilha turbinou o seu faturamento em R$114.480, graças ao jeton do Sesc.

Pelego no luxo

O conselheiro mais antigo é Valeir Ertle, secretário da CUT. Aboletou-se no grupo da mamata em setembro de 2010 e não largou mais o osso.

Quem explica?

A ex-ministra do Esporte Ana Moser também tem boquinha no conselho. Foi indicada pelo Ministério da Previdência, ao qual nunca esteve ligada.

Com Lula página virada, PSB cobiça o Planalto 

A insistente cobrança do PSB para manter a cadeira de vice em um provável apoio a Lula, que deve tentar a reeleição em 2026, objetiva, na verdade, a eleição de 2030, quando Lula estará fora da disputa.

Os socialistas avaliam que Geraldo Alckmin, mantido vice, é o quadro ideal para o partido chegar à Presidência da República. Alckmin é conhecido nacionalmente, já disputou a vaga e não tem o nome muito rejeitado entre eleitores mais conservadores ou de centro. O PT levaria a vice.

Cabeça branca

Há discussão sobre a idade de Alckmin na disputa, ele completará 77 anos em 2030. Hoje, Lula tem 79. Jair Bolsonaro, 70.

Outro nome

O PSB quer testar João Campos, prefeito do Recife, alçado a presidente do partido para impulsionar o nome e ter projeção fora do Nordeste.

É um garotão

Aos 31 anos, João Campos ainda não pode disputar o Planalto, que exige o mínimo de 35 anos. Deve esperar definição sobre Alckmin.

Era pegadinha

Não cessa a agonia dos aposentados roubados no INSS, com dinheiro reado a entidades picaretas ligadas a partidos de esquerda.

O governo plantou que divulgaria até sexta (6) as datas de pagamento dos valores surrupiados. ou sexta, e nada. Era só uma pegadinha cruel.

Lula promovido

Após a vergonhosa tentativa de imitar um acrobata, com direito a se esfregar no chão, Lula foi promovido, diz o deputado Filipe Barros (PL-PR). ou de “anão diplomático” a “bobo da corte”.

Caiu para péssimo

No Espírito Santo, o “ótimo” e “regular” de Lula são iguais desde dezembro de 2024, conforme o Paraná Pesquisas A única avaliação que disparou foi a “péssima”, de 35,8% para 43,8% em seis meses.

Pós-recesso

Petistas garantem que receberam sinais de Hugo Motta (Rep-PB) de que a votação do projeto sobre licenciamento ambiental vai pisar no freio. Contam que pegou mal o barraco no Senado com a Marina Silva.

Quase um hippie

Pode tirar o cavalinho da chuva quem acha que Jair Bolsonaro vai armar barraco no STF ao depor esta semana. O próprio ex-presidente descartou chance de “lacrar” ou “querer crescer”. É depor e acabou.

Mitomania persistente

Lula segue espancando a verdade 29 meses após a posse: ao defender Taxxad, voltou a culpar o governo anterior pela situação falimentar das contas públicas. Já os seus gastos bilionários...

Agora ao centro

Enhttps://materiais.correiodoestado-br.msinforma.com/funil-base-pagina-de-vendas/quete de Elon Musk na rede social X com 5,2 milhões de votos, após sua briga com o presidente Donald Trump, aponta que 81% querem um novo partido nos EUA, para representar “os 80% do centro” político.

Requentado

O programa “Agora tem Especialista”, do Ministério da Saúde, nada tem de novo, só mudou o nome. Chamava-se “Mais o a Especialistas”, criado por Nísia Trindade, demitida para o petista Padilha assumir.

Pergunta na Justiça

Piadinha no plenário ainda pode?

PODER SEM PUDOR

Dupla utilidade

Filha de Jânio, Dirce Tutu Quadros era deputada quando decidiu mandar a filha Tina estudar numa escola tradicional da Inglaterra.

Às vésperas da viagem, Tutu conversou ao telefone com o diretor da escola, Sir John Towey, que lhe pediu o “brasão da família” para pendurar no quarto da garota.

Tutu desligou o telefone, pensou, pensou e encontrou a solução: “Vou levar uma vassoura. É esse o brasão dos Quadros.”

A vassoura foi o símbolo da campanha presidencial de Jânio, que ganhou versão atualizada na motosserra do argentino Javier Milei. 

 

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ARTIGOS

Namorar para casar ou casar para namorar?

12/06/2025 07h45

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No imaginário tradicional, namorar é uma espécie de “ensaio geral” para o casamento. Duas pessoas se conhecem, sentem atração uma pela outra, iniciam um namoro e, com o tempo, avaliam se há compatibilidade suficiente para dar um o mais firme na direção de uma vida a dois. Esse percurso – conhecer, conviver, comprometer-se – parece linear e natural. Mas será que ele ainda é o único caminho possível?

Com as novas formas de conexão proporcionadas pela tecnologia, surgem histórias que invertem essa ordem. Imagine duas pessoas que se conhecem por um aplicativo, vivem em países diferentes e, depois de meses de conversa on-line e alguns dias intensos de convivência presencial, decidem se casar. Não para realizar um sonho romântico idealizado, mas para poderem enfim ficar juntas – e aí sim começar a namorar no dia a dia da convivência. Esse é um “casar para namorar”: o compromisso formal antecede a intimidade prática.

Ambas as trajetórias nos convidam a repensar o papel do namoro hoje. Em “Por que casamos”, afirmo que “o namoro serve para testar o quanto aquela pessoa pela qual nos sentimos atraídos pode nos completar. Serve para verificar se, de fato, temos vontade de assumir o compromisso de amar”. Em outras palavras: o namoro é uma experiência seletiva, e não só de atração, mas de convivência, afeto e responsabilidade.

No entanto, a realidade contemporânea desafia essa sequência. Relações começam à distância, avançam em ritmo acelerado, e o compromisso pode surgir antes da rotina compartilhada. Isso significa que o namoro perdeu sua função? Não, significa que ele está se transformando. Em vez de ser apenas um rito de agem antes do casamento, ele pode acontecer dentro do casamento – como uma fase de construção do vínculo, descoberta mútua e teste da convivência.

Essa mudança revela algo importante: mais que uma etapa com começo, meio e fim, o namoro é uma disposição. Um estado de abertura para o outro, de curiosidade, encantamento e cuidado. E essa disposição precisa existir tanto antes quanto depois do compromisso formal.

Casar sem nunca ter namorado é arriscado, mas também é perigoso namorar sem nunca ter assumido o compromisso de cuidar, respeitar e permanecer. Amar, afinal, é uma ação – e não uma paixão. E o amor erótico só se sustenta quando há espaço para a intimidade, a presença e a construção conjunta. Por isso, talvez a pergunta não devesse ser quando se namora, mas como se namora. E com que propósito.

ARTIGOS

Inovação: como o Brasil pode colaborar em tempos de incerteza global?

12/06/2025 07h30

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Em um cenário em que as relações internacionais se tornam mais complexas e menos previsíveis, o Brasil tem condições de avançar em diferentes mercados. E como as organizações podem fortalecer conexões além-fronteiras? 

Nesses tempos, a resposta continua na inovação e na capacidade de simplificar processos para ganhar performance. E não faltam exemplos de que isso é possível.

A indústria de mineração, há anos no topo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, prevê direcionar mais de US$ 10 bilhões a projetos de sustentabilidade até 2028, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O volume é 62% maior do que o previsto para aplicação no intervalo de 2023 a 2027. Nesse segmento, o País se destaca na corrida de pelo menos 11 matérias-primas estratégicas para a transição energética – inclusive o lítio, tão necessário para as baterias de carros elétricos.

Por mais que as questões geopolíticas tenham ganhado espaço, as empresas brasileiras jamais podem abandonar o que está em suas mãos resolver, como a eficiência operacional. Ainda que haja inúmeros gargalos de processo a solucionar, no início deste ano, o agronegócio já previa um crescimento em 12 meses, impulsionado pela expansão das áreas de cultivo, da produção de grãos e da atividade de insumos.

Na safra 2023/2024, o Brasil, líder na produção de milho e soja, ultraou os Estados Unidos como o maior fornecedor de algodão e espera se tornar o maior vendedor de café e carnes do mundo. Segundo o estudo Radar Agtech 2024, da Embrapa, o número de incubadoras de startups do setor cresceu 224%, comparado ao ano anterior. 

Na indústria aeronáutica, que envolve altíssima tecnologia, a Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, é líder em encomendas de aeronaves de decolagem e aterrissagem vertical elétrica (eVTOLs) ou “carros voadores”. Entre 2021 e 2023, a participação de fontes renováveis na oferta interna de energia brasileira ou de 45% para 49%, consolidando o potencial do País para encabeçar a transição energética – a média mundial é de 14%.

Na indústria criativa, vamos além do Oscar no cinema. O Brasil é o quinto maior mercado de games em número de jogadores e representa cerca de metade das receitas na América Latina. Tornou-se o primeiro país, neste ano, a garantir em Cannes o prêmio Creative Country of the Year, em reconhecimento à sua tradição e à sua influência.

Na área financeira, com mais de 160 milhões de usuários, o Pix se tornou referência internacional em agilidade e segurança das transações. Segundo levantamento da A&S Partners, o número de fintechs no Brasil aumentou quase 80% nos últimos cinco anos. 

O setor de logística reflete o gigantismo de um território de dimensões continentais e está na base de muitos desses mercados. De modo direto, como no frete de commodities, ou indireto, como em etapas da infraestrutura para operação de meios de pagamento ou telecomunicações. As cerca de 300 logtechs do País têm promovido uma revolução digital diversificada no transporte das cargas, que a por gestão de entregas, frotas, inteligência artificial, automação, B2B, B2C, segurança, democratização do o, sustentabilidade, last mile, aumento de margens e tantas outras áreas.

O tamanho do Brasil, de sua economia e de seu mercado, aliado às alternativas que precisamos criar, abre espaço para experimentar soluções de maneira única – e não apenas na base da tentativa e do erro, mas beneficiados também pela intensidade, pela escala e pela diversidade que o País oferece como diferencial no mundo. 

Em períodos de incerteza, há ainda menos tempo para agir. É urgente pensar em como nossas maiores habilidades podem ajudar a resolver os problemas locais e os de outras nações. Respostas não faltam.

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