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Campo Grande segue com 'encarecimentos' nos contratos da iluminação pública

Com lei que proíbe reajustes, Executivo publica reajustes com empresa do sistema de lâmpadas e implantação de luminárias de LED

Em 2024 a tarifa de iluminação pública aumentou em 28,2% na comparação com o ano anterior, com campo-grandense pagando R$ 196,86 milhões à Prefeitura

Em 2024 a tarifa de iluminação pública aumentou em 28,2% na comparação com o ano anterior, com campo-grandense pagando R$ 196,86 milhões à Prefeitura - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Pelo Diário Oficial de Campo Grande o Executivo trouxe à público, na edição desta quarta-feira (19), aditivos em contratos firmados com uma antiga da istração local, responsável por istrar o sistema de iluminação pública e executar implantação de luminárias de LED em pontos da Cidade Morena.

Recentemente o Executivo ou a sinalizar certa crise, já que logo nos sete primeiros dias de março decretou um corte radical de gastos e nomeações, que determinaria revisão de gastos, sendo que as s desses três novos termos aditivos aparecem com data retroativa ao decreto (24 de fevereiro).

"Novos" porque, quase uma semana depois de ter publicado decreto determinando a redução de 25%, a prefeitura já anunciou a primeira leva de reajustes que beiram a ordem de 25% estabelecido como limite legal, conforme acompanhado pelo Correio do Estado. 

De forma semelhante da primeira leva, todos os três reajustes divulgados mais recentes foram atualizados em 24,9%, que somados representam cerca de 2,7 milhões de reais em acréscimos aos contratos firmados com a Empresa Construtora B&C Ltda.

Dados da Secretaria de Finanças (Sefin) mostram que, em 2024, a tarifa de iluminação pública aumentou em 28,2% na comparação com o ano anterior. Em 2023, os moradores de Campo Grande pagaram R$ 153,46 milhões à prefeitura de Campo Grande por meio da conta de energia elétrica, ante R$ 196,86 milhões pagos no ano ado. 

Esse faturamento maior da prefeitura é fruto do aumento no consumo de energia, que por sua vez foi motivado pelo forte calor que marcou a maior parte dos meses de 2024. 

Questionada recentemente, sobre os aditivos divulgados há cerca de uma semana e que também eram referentes à iluminação pública, a istração de Campo Grande divulgou a seguinte nota: 

"A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) informa que as publicações são referentes a aditivos a contratos em andamento, diante da necessidade de adequação dos valores previstos à demanda que vem aumentando por conta do crescimento da cidade e ampliação da necessidade de atendimento às solicitações recebidas da comunidade seja com relação à implantação da iluminação pública ou de manutenção"

Entenda

Os aditivos publicados nesta quarta-feira (19), no Diogrande, afetaram os contratos: 

  • Lote VII Iluminação Pública Segredo - R$ 459.511,68 em reajustes 
  • Lote IV Iluminação Pública Imbirussu - R$ 544.665,81 em reajustes 
  • Lote II Lâmpadas de LED em avenidas -  R$ 1.772.233,30 em reajustes

Conforme a respectiva ordem acima, os contratos foram firmados com os seguintes valores iniciais: R$ 1.721.470,91 (Lote VII); R$ 2.182.864,96 (Lote IV) e R$ 7.106.460,66 (Lote II). 

"Velhas conhecidas" da istração de Campo Grande, em 2023 as duas empresas (J.L.C Ltda. e Construtora B&C) já eram as responsáveis pelas manutenções do sistema de iluminação pública da Capital, o qual aram controlando por cerca de cinco anos.  

Responsáveis pelos trabalhos desde 2018, se considerados "apenas" os sete aditivos totais conquistados por ambas as empresas, pelas mãos da J.L.C teriam ado pelo menos 20,2 milhões durante cinco anos, enquanto que pela B&C circularam valores empenhados que giram na casa de R$ 36 milhões. 

Ambas foram até o limite possível de aditivos aos contratos, sete no total, com a Prefeitura assumindo a necessidade de nova licitação à época mas recorrendo às prorrogações de forma "excepcional", apontou o Executivo à época. 

Já em outubro de 2023, a Prefeitura de Campo Grande apontava para uma cobertura de 85% de lâmpadas de LED no sistema de iluminação pública local. 

No ano ado, no intervalo de aproximadamente dois meses a prefeitura anunciou R$ 40,2 milhões em contratos de iluminação pública, com a B&C "abocanhando" logo as três primeiras levas de ruas e parques que receberiam a iluminação de led solar, ao custo de R$ 19,3 mi do montante citado. 

Por essa licitação vencida, a empresa teria 30 dias consecutivos para implantação de led solar dos seguintes lotes: 

  1. R$ 5.410.484,82 para as avenidas: José Barbosa Rodrigues e Amaro Castro Lima;
  2. R$ 7.106.460,66 para as avenidas: Prefeito Lúdio Coelho, Nasri Siufi e Duque de Caxias; 
  3. R$ 6.791.183,10 para os parques: Ayrton Senna; Jacques da Luz; Ecológico do Sóter e Poliesportivo da Vila Nasser, pelo valor de 

 

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Ozempic, Rybelsus e Wegovy: Anvisa alerta para risco raro de perda de visão

A agência determinou a inclusão, nas bulas desses produtos, de uma reação adversa considerada "muito rara": a neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (Noiana) - condição que pode ser irreversível

13/06/2025 20h00

Ozempic, Rybelsus e Wegovy: Anvisa alerta para risco raro de perda de visão

Ozempic, Rybelsus e Wegovy: Anvisa alerta para risco raro de perda de visão Pixabay

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Nesta sexta-feira, 13, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a possível ocorrência de perda súbita de visão associada ao uso de medicamentos que contêm semaglutida, como Ozempic, Rybelsus e Wegovy. A agência determinou a inclusão, nas bulas desses produtos, de uma reação adversa considerada "muito rara": a neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (Noiana) - condição que pode ser irreversível.

A decisão foi tomada após avaliação do Comitê de Avaliação de Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que apontou a Noiana como um possível efeito adverso da substância. No Brasil, o sistema de notificação de eventos adversos da Anvisa, o VigiMed, registrou 52 relatos de suspeitas de distúrbios oculares relacionados à semaglutida.

Em nota, a Novo Nordisk, fabricante dos medicamentos, afirmou que a semaglutida foi estudada em "programas clínicos robustos", com mais de 52 mil participantes, além de dados de uso real que somam o equivalente a mais de 33 milhões de pacientes-ano.

Segundo a farmacêutica, "com base no conjunto total de evidências, não há uma possibilidade razoável de relação causal entre a semaglutida e a neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica", e o perfil de risco-benefício da substância "permanece favorável". A empresa informou ainda que também foi notificada pela EMA sobre a inclusão da reação adversa nas bulas e que está colaborando com as autoridades regulatórias.

Em investigação, tirzepatida (do Mounjaro) também foi associada a eventos oftalmológicos

Um estudo publicado no final de janeiro na revista científica JAMA Ophthalmology analisou o surgimento de condições oculares em pacientes que usaram as ‘canetas’ para diabetes e obesidade, como contamos aqui. Os pesquisadores descreveram nove casos de pessoas que desenvolveram problemas de visão após o uso de semaglutida e também de tirzepatida, princípio ativo presente nos medicamentos Mounjaro e Zepbound.

Entre os nove pacientes avaliados, sete desenvolveram Noiana, um apresentou papilite e outro foi diagnosticado com maculopatia média aguda paracentral. As três condições afetam o nervo óptico e podem, em alguns casos, levar à perda de visão.

Apesar dos achados, os autores do estudo não recomendaram a suspensão dos medicamentos em geral, mas orientaram que os pacientes procurem avaliação médica ao notarem qualquer alteração visual.

O que pode explicar a relação?

Bradley Katz, autor principal do estudo e professor do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Universidade de Utah, afirmou que a pesquisa não foi desenhada para estabelecer uma relação de causa e efeito entre os medicamentos e os distúrbios visuais.

frustração

Preço da gasolina recua, mas só um terço do previsto

Pesquisa da ANP divulgada nesta sexta-feira mostra que o preço médio em Campo Grande ou de R$ 5,84 para R$ 5,80. Expectativa era de que a queda fosse de 12 centavos

13/06/2025 18h55

No começo da semana a gasolina estava dois centavos acima do preço praticado nesta sexta-feira na mesma rede de postos de Campo Grande

No começo da semana a gasolina estava dois centavos acima do preço praticado nesta sexta-feira na mesma rede de postos de Campo Grande

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Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo realizada em 22 postos de combustíveis em Campo Grande e divulgada nesta sexta-feira (13) revela que o preço médio da gasolina recuou 4 centavos na última semana, ando de um preço médio de R$ 5,84 para R$ 5,80. 

No dia 2 de junho, quando o comando da Petrobras anunciou redução de 17 centavos nas refinarias, a expectativa era de que os preços para o consumidor caíssem em pelo menos 12 centavos, o que ainda está longe de acontecer.

Também de acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta-feira, o preço nos postos de Campo Grande varia entre R$ 5,65 e R$ R$ 5,99. Na semana anterior, o menor preço também era de R$ 5,65, mas o mais alto estava em R$ 6,09.

Cenário parecido ocorre com relação aos preços médios em Mato Grosso do Sul. No levantamento divulgado no dia 31 de maio, o preço médio no Estado era de R$ 6,05. Agora, a pesquisa feita em 50 postos revela que ocorreu um recuo de cinco centavos, ando para o valor médio de R$ 6,00. 

TERCEIRO LUGAR

Apesar das alterações nos preços, tanto Campo Grande quanto Mato Grosso do Sul se mantiveram como capital e estado com o terceiro menor preço da gasolina no País. Em Teresina (PI), onde é praticado o menor preço, valor médio recuou 3 centavos e agora está em R$ 5,73.

Mas não foi somente em Campo Grande que os preços recuaram bem menos que o esperado.  A mesma pesquisa revela que o preço da gasolina nos postos brasileiros caiu mais 3 centavos por litro esta semana. A queda acumulada desde o fim de maio segue longe do esperado..

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a gasolina foi vendida esta semana pelos postos brasileiros ao preço médio de R$ 6,22 por litro. Nas duas últimas semanas, a queda acumulada é de R$ 0,05 por litro, contra uma expectativa de R$ 0,12 por litro.

Os dados são semelhantes aos verificados na pesquisa Edenred Ticket Log, que viu queda acumulada de R$ 0,04 por litro no preço da gasolina em duas semanas.

A demora no ree dos cortes de preços nas refinarias é alvo de críticas tanto do governo quanto da própria Petrobras. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, chegou a pedir que consumidores pressionem os donos de postos a baixarem os preços. 

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