Esportes

FUTURO

Segundo maior campeão estadual, Comercial se prepara para virar SAF

Hoje na segunda divisão sul-mato-grossense, clube de Campo Grande vive hiato de títulos desde 2015 e busca voltar ao topo do futebol local

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Hoje na segunda divisão estadual e sem vencer o Campeonato Sul-Mato-Grossense desde 2015, o Comercial se prepara para virar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Em novembro do ano ado, o primeiro clube-empresa de Mato Grosso do Sul foi anunciado, com a transformação da Portuguesa em SAF Pantanal. Desde então, clubes tradicionais do estado, como o Corumbaense e Costa Rica também manifestaram o desejo de aderir ao modelo.

Recentemente, o Comercial, que tem nove títulos estaduais, segundo maior vencedor da competição, divulgou de forma oficial a pretensão de virar SAF, e busca atrair investidores para “desafogar” os problemas financeiros e esportivos enfrentados na última década.

Nesta segunda-feira (02) e terça-feira (03), analistas que auxiliam clubes a adotarem o modelo empresarial, através de assessoria nas áreas jurídica, financeira, de gestão e investimentos, estiveram presentes na capital sul-mato-grossense para reunião com diretores do Comercial.

Marlon Brandt, presidente do clube, relatou que a situação financeira da instituição é o maior motivo para o interesse em aderir à SAF, dificuldade que também reflete em campo, com péssimos resultados obtidos nos últimos anos.

“Confesso que estou ansioso, porque precisamos levar o Comercial de volta à Série A do Estadual, mas é preciso ter paciência e aguardar a resposta desse investidor, que é muito importante para nós”, disse.

No período em que ficaram em Campo Grande, os profissionais também visitaram o Estádio Jacques da Luz, na região das Moreninhas, e o Morenão (Estádio Pedro Pedrossian), que está sem receber jogos locais há três anos, além de pontos turísticos da cidade.

Ano ado, também na Série B Sul-Mato-Grossense, o Comercial terminou a competição em penúltimo lugar, com apenas sete pontos conquistados, não conseguindo o o à primeira divisão. Para piorar, viu seu maior rival, o Operário, se tornar campeão estadual em 2024 e 2025, chegando a 14 títulos e abrindo cinco de distância entre os maiores vencedores.

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BRASILEIRO

Galo estreia novo técnico em jogo decisivo pela Série D e busca reabilitação

Raphael Pereira comanda Operário pela primeira vez, em duelo contra o Cascavel, com foco na recuperação e retomada de confiança

14/06/2025 11h30

Partida contra o Cascavel, válida pela 8ª rodada da Série D, será um termômetro para o novo momento

Partida contra o Cascavel, válida pela 8ª rodada da Série D, será um termômetro para o novo momento Foto: Rodrigo Moreira/Operário

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O Operário Futebol Clube de Mato Grosso do Sul inicia, neste sábado, um novo capítulo em sua caminhada na Série D do Campeonato Brasileiro.

A partir das 15h (horário de MS), no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande, o time alvinegro entra em campo para enfrentar o Cascavel-PR, em partida válida pela oitava rodada da competição nacional. O duelo marca a estreia oficial do técnico Raphael Pereira, recém-contratado para comandar o Galo no restante da temporada.

A mudança no comando técnico veio após a saída de Leocir Dall’Astra, que deixou o clube com um legado importante. Bicampeão sul-mato-grossense e peça-chave no processo de reconstrução do Operário nos últimos anos, o treinador encerrou sua agem deixando o time na lanterna do Grupo A7, com apenas 4 pontos conquistados em sete jogos.

O desempenho abaixo do esperado forçou a diretoria a buscar uma solução imediata para tentar reverter a situação e manter viva a esperança de classificação à próxima fase.

NOVA FILOSOFIA

Raphael Pereira, de 46 anos, chega com a missão de recolocar o Operário nos trilhos. Natural de São Paulo, o treinador construiu carreira sólida no futebol paulista, com destaque para os títulos consecutivos da Série A4 do Campeonato Paulista – um com o Rio Branco, de Americana, e outro com o União Barbarense.

No comando do União Barbarense, aliás, fechou a campanha de forma invicta: foram sete vitórias e quatro empates, um aproveitamento de 75,7%, o que lhe rendeu o prêmio de melhor técnico da competição.

Licenciado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com a Licença A, Raphael é reconhecido por seu perfil disciplinador, capacidade de formação de grupo e ênfase no desempenho coletivo.

A aposta da diretoria é de que a experiência dele em reverter cenários adversos, aliada a um modelo de jogo mais intenso e organizado, possa surtir efeito já nas próximas rodadas.

“Sabemos que a situação na tabela é complicada, mas o grupo tem qualidade e está mostrando muita entrega nos treinamentos. Nosso foco agora está em recuperar a confiança, organizar a equipe taticamente e buscar os resultados necessários”, afirmou o treinador durante a coletiva de apresentação.

Com Raphael, também chega o auxiliar técnico Lúcio Borges, profissional com experiência em preparação de equipes nas categorias de base e no futebol profissional. Juntos, os dois lideraram, ao longo da semana, sessões de treinos com foco na reorganização tática, melhora do condicionamento físico e ajuste no sistema defensivo, que tem sido um dos pontos frágeis da equipe na Série D.

ADVERSÁRIO

O confronto contra o Cascavel representa um desafio de peso. A equipe paranaense ocupa posição intermediária na tabela e vem de resultados mais consistentes. Para o Operário, o jogo é encarado como um divisor de águas. Uma vitória pode não apenas melhorar a pontuação, mas também servir como combustível emocional para o elenco, que busca sair da incômoda última colocação.

“Temos que pensar jogo a jogo. Cada rodada será uma final para a gente. O trabalho da semana foi muito bom, o grupo respondeu bem às ideias que estamos implementando, e agora é colocar tudo isso em prática dentro de campo”, acrescentou Raphael Pereira.

Durante os últimos treinos, o novo técnico realizou ajustes na escalação titular, promoveu testes em diferentes formações e enfatizou a compactação defensiva e as transições rápidas ao ataque. A expectativa é de que o time entre em campo com uma postura mais agressiva e buscando o domínio das ações desde o início da partida.

MOBILIZAÇÃO

A diretoria também aposta no apoio da torcida como fator decisivo nesta nova fase. Os ingressos estão sendo vendidos de forma antecipada pelo site www.ingressosms.com.br, com preço único de R$ 20.

Para os torcedores que preferirem comprar presencialmente, haverá venda nas bilheterias do Estádio Jacques da Luz no dia da partida, a partir do início da tarde.

“Queremos ver o estádio com um bom público, porque o momento exige união. Precisamos da torcida ao nosso lado para empurrar o time”, destacou o presidente do clube, Estevão Petrallás.

SAIBA

O jogo será neste sábado, às 15h, no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande. Os ingressos estão à venda, por R$ 20,00, no site www.ingressosms.com.br.

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Esportes

Jogadores deixam o Brasil cada vez mais cedo rumo à Europa

Muitos atletas não ficam mais do que uma ou duas temporadas no Brasil antes de serem vendidos para a Europa, como Vinicius Júnior, Endrick e Savinho

12/06/2025 17h25

Souza Sergio na Unsplash

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Êxodo de jogadores para a Europa se intensifica e molda cenário no futebol brasileiro

O Brasil sempre foi reconhecido como o país do futebol, mas nos últimos anos, uma tendência crescente é a saída precoce de jovens talentos para a Europa, muitas vezes antes mesmo de estrearem profissionalmente.

Esse fenômeno não am despercebidos no universo das apostas esportivas, onde jovens brasileiros em ascensão geram palpites interessantes na Superbet Apostas. Jogue com responsabilidade.

Com essa situação, muitos jogadores brasileiros não ficam mais do que um ou duas temporadas no país. Esse é o caso de Vinicius Júnior, Endrick, Savinho, entre outros, vendidos rapidamente.

Atualmente no Palmeiras, Estêvão é outro que segue essa tendência. O jogador acertou com o Chelsea, e se apresentará a equipe inglesa no meio da temporada, após a disputa do Super Mundial de Clubes.

A casa de apostas William Hill fez um levantamento sobre os jogadores que estão na seleção brasileira e argentina, e como resultado, 70% deles não jogaram duas temporadas por clubes de seu país de origem.

Motivos que levam os jovens para a Europa

Do ponto de vista dos jogadores, três fatores fundamentais explicam a saída rápida para a Europa: dinheiro, competitividade em alto nível e exposição.

Portanto, o primeiro fator a ser considerado é a desvalorização do real em comparação com moedas fortes como o dólar e o euro. Isso faz com que os salários oferecidos no exterior muitas vezes dobrem ou até superem com folga os valores pagos no Brasil, tornando-se um incentivo financeiro decisivo para jogadores deixarem o país mais cedo.

Outro aspecto importante é a competitividade. O futebol europeu concentra os principais talentos do mundo, tornando as competições mais atrativas e desafiadoras para os jogadores.  

Dessa forma, jogar contra os melhores do planeta é uma oportunidade valiosa de crescimento técnico e visibilidade, desenvolvendo o seu futebol.

Por fim, atuar na Europa amplia significativamente a exposição do atleta, o que pode abrir portas para objetivos maiores, como conquistar uma vaga na Seleção Brasileira. Um bom desempenho em torneios de alto nível, como a Champions League da UEFA, costuma chamar mais atenção dos técnicos e da mídia especializada.

Além disso, outros fatores podem contribuir, como a logística do dia a dia, que é mais fácil com o calendário europeu em comparação com o brasileiro. A estrutura das equipes também é um diferencial, já que favorece o desenvolvimento dos jogadores e tratamento de possíveis lesões.

Desvantagens de uma saída rápida

Apesar das vantagens, uma saída rápida também apresenta desvantagens. Muitos jogadores brasileiros acabam enfrentando dificuldades para ganhar minutos em campo, o que pode limitar seu desenvolvimento.

Isso aconteceu com Gabigol e Pedro, jogadores cotados para serem estrelas, mas que voltaram para brilhar no Brasil sem deixar uma boa impressão na Europa. Na mesma linha, Vitor Roque é um exemplo recente.

Atualmente no Real Madrid, Endrick, apontado como uma das maiores promessas do mundo, também enfrenta o problema da minutagem, mas não mostra o desejo de voltar ao Brasil.

O principal ponto negativo de uma saída repentina é para o país, que perde um talento antes mesmo de mostrar o seu melhor futebol aos torcedores. Em um mundo ideal, podemos citar Neymar, como exemplo.

Badalado desde cedo, Neymar se profissionalizou pelo Santos, permaneceu no clube mesmo em meio ao forte assédio europeu e conquistou vários títulos, como a Libertadores, marcando seu nome na história do Peixe antes de seguir para o Barcelona.
 

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