Correio B

DIÁLOGO

Como nos chamados filmes de terror, pelas masmorras se ouve o barulho... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta sexta-feira (23/05)

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Alvin Toffler - escritor americano

"O analfabeto do século 21 não é aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender”.

Felpuda

Como nos chamados filmes de terror, pelas masmorras se ouve o barulho das correntes sendo arrastadas. São os fantasmas se agitando para voltar à vida política. Muitas dessas figuras se ausentaram, por força judicial, e foram parar nas catacumbas do ostracismo. Sonhando em voltar aos velhos e bons tempos, querem agora se apresentar de terno e gravata, como se tivessem voltado de período sabático em ilhas paradisíacas, quando, na verdade, a brisa era produzida por ventilador e as “bolinhas” do champagne eram de remédio efervescente. Como a esperança é a última que morre...

Demora

Em Campo Grande, enquanto o setor da construção civil aumenta pedidos para emissão de documentação pela prefeitura, esta não tem acompanhado tal evolução. Essa foi a constatação durante audiência pública na Câmara Municipal, realizada no dia19.

Mais

Na oportunidade, construtores relataram as dificuldades que estão enfrentando com a demora na liberação de Habite-se ou licenças ambientais, principalmente pela falta de servidores. Informação é de que pelo menos 50 auditores teriam de ser contratados.

Marcos Mansour e Maria Inês PucciMarcos Mansour e Maria Inês Pucci
Patsy Zurita PiquetPatsy Zurita Piquet

Agito

Os índices da pesquisa para o Senado publicada pelo Correio do Estado, no dia 20, agitaram os meios políticos. Por enquanto, o ex-governador Azambuja aparece como preferido para a primeira vaga. A segunda, porém, deverá ser disputadíssima, embora o atual senador Nelson Trad Filho figure nela. Na avaliação de lideranças políticas, certos pré-candidatos deverão recuar e outros vão se manter, mesmo aqueles que desde já não teriam chances por falta de estrutura e de potencial eleitoral para encarar uma disputa como essa.

Pianinhos

Em Mato Grosso do Sul, o PL nacional, leia-se o ex-presidente Jair Bolsonaro e o dirigente do partido, Valdemar da Costa Neto, tem como meta trazer para suas fileiras o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja. E a ambos teria sido assegurado que alguns descontentes com a vinda dos tucanos não deverão continuar resistentes ao convite. Pelo que consta, já estariam devidamente “enquadrados”.

Time

Outro aceno do PL para os dois ainda tucanos é que, caso aceitem a proposta do ex-presidente Bolsonaro, alguns integrantes do ninho poderão segui-los no barco da filiação. É que certos tucanos fiéis a Riedel e Azambuja são tidos como políticos mais à esquerda do que é desejado pelos bolsonaristas raiz. Na política também manda quem pode, e obedece quem tem juízo.

Aniversariantes

  • Marina Fornari Dreyer Pereira,
  • Heitor Rodrigues Freire,
  • Annia Amélia Barbosa,
  • Dr. Mozart Vilela Andrade,
  • Rômulo Henrique Jarson Escobar,
  • Antônio José de Almeida,
  • Dr. Nilton Fernandes Brustoloni,
  • Carla Cristina Rodrigues Medina Loosli,
  • Iara Santiago de Mello,
  • Ana Maria Abdo Wanderley,
  • Milton Emílio Schmaedecke,
  • Paulo José Soares,
  • Tarcila Corrêa Gomes,
  • José Pereira da Silva,
  • Cristhian Bourdokan da Silva,
  • Ida Regina Vieira Castoldi,
  • Carlindo Rodrigues Sequeira,
  • Maria Augusta Oliveira de Almeida Waqued,
  • Carlos Roberto de Freitas,
  • Manuela Christiane Alves Menezes Lourenoni,
  • Dr. Olivar Augusto Roberti Coneglian,
  • Dr. Geraldo Antônio Barbier,
  • Waldecy Batista Nunes(Chocolate),
  • Euclides Stoduti,
  • Deborah Alexandra Viana da Silva,
  • Elaine Cristina Viana Lopes,
  • Miyoko Yamada,
  • Maria Fernanda Silva Leite,
  • Adeir Anna da Cunha,
  • Celso Antônio Cerioli,
  • Leomar da Silva Soares,
  • Márcia de Freitas Cabral,
  • Manoel Lopes Cançado Neto,
  • Richard Perassi,
  • Shirley Pereira de Morais,
  • José Carlos Ferri,
  • Sebastião Santos Rosa,
  • Nilda Dias,
  • Nilce Maria de David,
  • Vagner Martins Nabuco,
  • Maria Amélia Batagella,
  • Paula Cecília da Luz Rodrigues,
  • Hildebrando Campestrini Júnior,
  • Vanda Jacques Monteiro Leite,
  • Helena Rosa Faria Jovê,
  • Naiara Corrêa Nogueira de Souza,
  • Erika Gutierrez Jacob,
  • Antero Pereira,
  • Patricia de Moraes Bernardes,
  • Maristela Silveira Pereira,
  • Glauco Oliveira e Silva,
  • Diogo Araujo do Nascimento,
  • Fabian Magalhães,
  • Astir Gomes da Silva,
  • Célia Maria Teixeira da Costa,
  • Leina Auxiliadora Couto de Souza,
  • Horácio Cardin dos Santos,
  • Ozéias Pereira,
  • Nívea Maria Chemin,
  • Nona Alkhoury Rezende,
  • Maria Solange Vieira de Arruda,
  • Catarina Angélica Bastos,
  • Beatriz Furtado de Almeida,
  • Maria Rita Medeiros da Silva,
  • Raquel Silveira Pessoa,
  • Dr. João Antônio Freire,
  • Mário Henrique Mendes Fonseca,
  • Marly de Moraes Queiroz,
  • Jussara de Melo Flôres,
  • Vilma Pereira de Souza,
  • Carlos Wilson Menezes,
  • Maria Tereza Rodrigues Mendes,
  • Maria Rosa Moraes,
  • Lucila Gomes de Almeida,
  • Mário Sérgio Duque,
  • Gislaine Roque Dias,
  • Angela Garcia Borges,
  • Rosália da Silva,
  • Francielle Centurion Ojeda,
  • Valdeir Simão,
  • Samuel Coelho Lima,
  • Desiderio Gimenes,
  • Marcus Vinicius Vignolli,
  • Elcidio Ribeiro Albuquerque,
  • Jaíza dos Santos Teixeira,
  • Aurico Sarmento,
  • Jéssica Maria Marangão Perches,
  • Reinaldo Tibechrani Salgado,
  • Dr. Josué de Oliveira,
  • Camilo Sandim de Souza,
  • Wagner da Silva Rodrigues,
  • Joaninha Antunes de Almeida,
  • Altamir Andrade Caldeira,
  • Natalia Martins dos Santos,
  • Manoel Geraldo Barcelos da Rosa,
  • Leonardo Barros de Lacerda,
  • Alysson Leonel Bandini,
  • Nathalia Joseph Mouniergi Chamoun,
  • Rosely Abdo dos Santos,
  • Márcio Castilho de Moraes,
  • Hewton Donizete Mendonça,
  • Célia Regina Corrêa da Silva,
  • Maria Inês Gomes da Silva Carrato,
  • Renata Caldato,
  • Eliane de Oliveira Cheres,
  • Solange Maria Farrel de Souza,
  • Yuri de Moraes Murano.

Correio B+

Cinema B+: O Estúdio: Uma Nova Sátira da Indústria Cinematográfica

Série da Apple TV Plus é uma aula de como os filmes são feitos pelos grandes estúdios americanos

14/06/2025 13h00

Cinema B+: O Estúdio: Uma Nova Sátira da Indústria Cinematográfica

Cinema B+: O Estúdio: Uma Nova Sátira da Indústria Cinematográfica Foto: Divulgação Apple TV

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Há uma característica narcisista de Hollywood que faz dos filmes sobre os bastidores da indústria algo que de tempos em tempos conquiste… “Hollywood”. São vários ótimos como O Jogador, de Robert Altman, de 1992, O Preço da Ambição (Swimming with the Sharks), de 1994, The Offer, de 2022 entre eles. Pelos primeiros episódios, O Estúdio, da Apple TV Plus, pode estar entre eles.

A série de comédia satírica foi criada por Seth Rogen em parceria com Evan Goldberg, Peter Huyck, Alex Gregory e Frida Perez, mergulha nos bastidores caóticos de um grande estúdio cinematográfico, oferecendo uma visão humorística e crítica da indústria do entretenimento.

Bem mais certeira e menos cifrada do que A Franquia, que já foi cancelada pela MAX, O Estúdio é profundamente apreciado para “quem entende as piadas internas” e ainda assim fácil de acompanhar se não pescar quem é quem ou do que estão falando.

A trama acompanha Matt Remick (Seth Rogen), o recém-nomeado chefe dos Estúdios Continental, que enfrenta o desafio de revitalizar a empresa em meio a rápidas transformações sociais e econômicas no setor cinematográfico.

Ao seu lado, destacam-se personagens como Patty Leigh (Catherine O’Hara), sua mentora e ex-chefe do estúdio; Sal Seperstein (Ike Barinholtz), um executivo irreverente; Quinn Hackett (Chase Sui Wonders), sua assistente ambiciosa; e Maya (Kathryn Hahn), a perspicaz chefe de marketing.

A inspiração para O Estúdio surgiu das próprias experiências de Rogen e Goldberg na indústria cinematográfica quando fizeram e fracassaram com Lanterna Verde e acertaram com sucessos como Super Mario Bros.

Durante o confinamento, a dupla concebeu a série como uma forma de explorar, com humor, os desafios e absurdos enfrentados por executivos de estúdios ao tentarem equilibrar a arte com as demandas comerciais.

A série é rica em participações especiais e referências ao universo de Hollywood. Há pontas de famosos como Ron Howard, Anthony Mackie, Peter Berg, Paul Dano, Charlize Theron, Steve Buscemi, Sarah Polley e Martin Scorsese, mas são as referências de negócios que nos fazem rir mais alto porque adicionam uma camada de autenticidade e humor à narrativa, satirizando a própria indústria que retratam.

No momento, a equipe tem a missão inglória de fazer um filme sobre o personagem Kool-Aid Man, e embora os absurdos soem piada são a parte realista dos negócios.

A série faz alusões a clássicos do cinema e brinca com fenômenos contemporâneos, incluindo a influência de diretores como Christopher Nolan e franquias de terror como Smile. Essas referências não apenas homenageiam a sétima arte, mas também oferecem uma crítica mordaz às tendências atuais de Hollywood.

A recepção crítica tem sido amplamente positiva, reconhecendo a inteligência do roteiro e “um dos retratos mais afiados de Hollywood em anos”. Não há exageros. O que me leva a perguntar: seria O Estúdio o novo O Jogador?

Cinema B+: O Estúdio: Uma Nova Sátira da Indústria CinematográficaCinema B+: O Estúdio: Uma Nova Sátira da Indústria Cinematográfica - Divulgação Apple TV

Ambos mergulham nos bastidores caóticos de um grande estúdio cinematográfico, lembrando um dos maiores clássicos do gênero, mas enquanto Altman expôs os jogos de poder da indústria cinematográfica através do thriller satírico estrelado por Tim Robbins, Rogen e sua equipe exploram o choque entre a tradição e as novas forças de mudança no cenário atual do entretenimento.

A Nova Era da Sátira Hollywoodiana

Assim como O Jogador ofereceu uma visão brutal e cínica da indústria do cinema nos anos 90, onde o protagonista Griffin Mill (Tim Robbins) enfrentava a pressão de roteiristas rejeitados e a ameaça de ser substituído no estúdio em que trabalhava, refletindo as ansiedades de uma Hollywood dominada por grandes corporações, O Estúdio faz o mesmo para a era do streaming e das franquias bilionárias.

Como o novo chefe dos Estúdios Continental, Matt tenta equilibrar a pressão comercial, a crise criativa e a necessidade de atender a uma audiência cada vez mais fragmentada.

O clássico de Altman está recheando de participações especiais de astros como Bruce Willis, Julia Roberts e Burt Reynolds, uma metalinguagem igualmente adotada na série da Apple TV Plus. Um dos momentos mais hilariantes da série envolve justamente Scorsese discutindo a produção de um filme sobre o personagem Kool-Aid Man, uma clara crítica ao desespero de Hollywood por franquias improváveis.

Se Altman ofereceu um olhar sombrio e satírico sobre o jogo de influências em Hollywood, Rogen e sua equipe ampliam esse escopo para incluir as redes sociais, o streaming e a febre das franquias. Se ainda não viu o filme, ele está disponível na MUBI.

No fim das contas, O Estúdio não apenas diverte com seu humor afiado, mas também faz uma crítica contundente às transformações e absurdos da máquina do entretenimento. É uma série essencial tanto para quem ama quanto para quem detesta a indústria de Hollywood.

GASTRONOMIA

Pãozinho quente, macio e caseiro

Conheça três receitas de pão, um dos alimentos mais antigos da humanidade

14/06/2025 12h30

A invenção do pão é atribuída à Mesopotâmia, há cerca de 12 mil anos, sendo um dos alimentos mais antigos da humanidade

A invenção do pão é atribuída à Mesopotâmia, há cerca de 12 mil anos, sendo um dos alimentos mais antigos da humanidade Foto: Freepik

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Há mais de 12 mil anos, o homem descobriu que podia moer grãos de cereais, misturá-los com água e assar a massa sobre pedras quentes. Assim nascia o pão, um dos alimentos mais antigos e simbólicos da humanidade. 

No Egito Antigo, por volta de 4.000 a.C., os egípcios dominaram a fermentação natural, criando pães mais leves e saborosos. Eles acreditavam que o pão era um presente dos deuses e o incluíam em rituais religiosos e oferendas funerárias.

Com o tempo, o pão atravessou fronteiras. Os gregos e os romanos aprimoraram as técnicas de panificação, criando as primeiras padarias públicas. Na Idade Média, o pão era a base da alimentação camponesa, enquanto, na Renascença, variedades como a baguete e o ciabatta começaram a ganhar forma na Europa.

No Brasil, o pão chegou com os portugueses, mas foi só no século 19 que as padarias se popularizaram, especialmente nas grandes cidades.

Hoje, em meio à correria do dia a dia, o pão caseiro ressurge como um ato de resistência. Seja pelo prazer de amassar a massa, pelo aroma que invade a casa ou pela satisfação de compartilhar um alimento feito com as próprias mãos, cada vez mais pessoas estão redescobrindo a magia de fazer pão em casa.

Fazer pão em casa vai além da alimentação: é um ritual que conecta gerações. Muitas famílias guardam receitas adas de avós para netos, cada uma com seu segredo – um toque de ervas, um jeito especial de sovar ou a paciência de esperar a fermentação lenta.

Em um mundo onde tudo é instantâneo, o pão caseiro faz lembrar que algumas coisas não podem ser apressadas. Cada etapa – misturar, esperar, assar – é um convite a desacelerar e a apreciar o processo. E, no fim, o aroma que toma a casa e o sabor inigualável de um pão feito com as próprias mãos são a melhor recompensa.

Se você nunca experimentou fazer pão em casa, agora é a hora. Separamos três receitas deliciosas, desde o clássico pão de fermentação natural até opções rápidas para o dia a dia.

Pão de fermentação natural

Ingredientes

  • 500 g de farinha de trigo orgânica;
  • 350 ml de água filtrada;
  • 100 g de fermento natural (levain);
  • 10 g de sal.

Modo de Preparo

Misture a farinha e a água e deixe descansar por 30 minutos.

Incorpore o fermento, adicionando o levain e o sal, amassando bem até a massa ficar homogênea.

Deixe a massa descansar por 4 horas, fazendo “dobras” a cada 30 minutos.

Modele o pão, coloque em um cestinho de fermentação e leve à geladeira por 12 horas.

Preaqueça o forno a 250°C com uma a de ferro.

Transfira a massa para a a quente, tampe e asse por 20 minutos.

Retire a tampa e asse por mais 25 minutos até dourar.

Pão de leite fofinho

Ingredientes 

  • 500 g de farinha de trigo;
  • 250 ml de leite morno;
  • 1 ovo;
  • 50 g de manteiga derretida;
  • 2 colheres (sopa) de açúcar;
  • 1 colher (chá) de sal;
  • 10 g de fermento biológico seco.

Modo de Preparo

Dissolva o fermento no leite morno com o açúcar e espere espumar.

Em uma tigela, misture a farinha, o sal, o ovo e a manteiga.

Adicione o leite com fermento e sove até a massa desgrudar das mãos.

Cubra e deixe crescer por 1 hora ou até dobrar de volume.

Divida a massa em bolinhas, coloque em uma forma untada e deixe crescer por mais 30 minutos.

Asse em forno preaquecido a 180°C por 20 a 25 minutos.

Dica: pincele gema batida antes de assar, para um pão dourado e brilhante.

Pão integral com sementes

Ingredientes 

  • 300 g de farinha de trigo integral;
  • 200 g de farinha de trigo;
  • 1 colher (sopa) de mel;
  • 1 colher (chá) de sal;
  • 1 xícara (chá) de água morna;
  • 2 colheres (sopa) de sementes (girassol, linhaça, chia);
  • 7 g de fermento biológico seco.

Modo de Preparo

Misture o fermento, a água e o mel e deixe descansar por 5 minutos.

Adicione as farinhas, o sal e as sementes, sovando até obter uma massa lisa.

Deixe crescer por 1 hora e 30 minutos em local aquecido.

Modele o pão, coloque em uma forma e deixe crescer por mais 30 minutos.

Asse em forno a 200°C por 35 a 40 minutos.

Dica: para um toque extra, acrescente nozes ou castanhas picadas.

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