Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo realizada em 22 postos de combustíveis em Campo Grande e divulgada nesta sexta-feira (13) revela que o preço médio da gasolina recuou 4 centavos na última semana, ando de um preço médio de R$ 5,84 para R$ 5,80.
No dia 2 de junho, quando o comando da Petrobras anunciou redução de 17 centavos nas refinarias, a expectativa era de que os preços para o consumidor caíssem em pelo menos 12 centavos, o que ainda está longe de acontecer.
Também de acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta-feira, o preço nos postos de Campo Grande varia entre R$ 5,65 e R$ R$ 5,99. Na semana anterior, o menor preço também era de R$ 5,65, mas o mais alto estava em R$ 6,09.
Cenário parecido ocorre com relação aos preços médios em Mato Grosso do Sul. No levantamento divulgado no dia 31 de maio, o preço médio no Estado era de R$ 6,05. Agora, a pesquisa feita em 50 postos revela que ocorreu um recuo de cinco centavos, ando para o valor médio de R$ 6,00.
TERCEIRO LUGAR
Apesar das alterações nos preços, tanto Campo Grande quanto Mato Grosso do Sul se mantiveram como capital e estado com o terceiro menor preço da gasolina no País. Em Teresina (PI), onde é praticado o menor preço, valor médio recuou 3 centavos e agora está em R$ 5,73.
Mas não foi somente em Campo Grande que os preços recuaram bem menos que o esperado. A mesma pesquisa revela que o preço da gasolina nos postos brasileiros caiu mais 3 centavos por litro esta semana. A queda acumulada desde o fim de maio segue longe do esperado..
Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a gasolina foi vendida esta semana pelos postos brasileiros ao preço médio de R$ 6,22 por litro. Nas duas últimas semanas, a queda acumulada é de R$ 0,05 por litro, contra uma expectativa de R$ 0,12 por litro.
Os dados são semelhantes aos verificados na pesquisa Edenred Ticket Log, que viu queda acumulada de R$ 0,04 por litro no preço da gasolina em duas semanas.
A demora no ree dos cortes de preços nas refinarias é alvo de críticas tanto do governo quanto da própria Petrobras. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, chegou a pedir que consumidores pressionem os donos de postos a baixarem os preços.