Cidades

Homicídio doloso

Condenado a 98 anos, Paulo Cupertino se escondeu em MS durante fuga

Responsável pela morte de ator de Chiquititas, criminoso esteve na lista da Interpol e era o mais procurado de São Paulo

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Foi condenado nesta sexta-feira (30), a 98 anos de prisão, Paulo Cupertino Matias, por ass a tiros o ator de Chiquititas, Rafael Miguel, de 22 anos, e os pais do jovem, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Silva Miguel, de 52 e 50 anos.

Paulo foi condenado, em regime fechado, pelo Tribunal do Júri de São Paulo, por homicídio doloso com as qualificadores de: crime cometido sem chance de defesa das vítimas e por motivo fútil.

O criminoso estava preso desde maio de 2022, após ficar quase 3 anos foragido da justiça. Nesses anos foragidos, Cupertino ou 8 meses em Mato Grosso do Sul.

Estadia em MS

Após o crime, ocorrido em 9 de julho de 2019, Paulo Cupertino teria contado com a ajuda de dois amigos para se esconder.

Em 2020, Cupertino chegou em Mato Grosso do Sul ao fugir para Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Lá, ele conheceu um homem que o arranjou um emprego como caseiro em um sítio de Eldorado.

A agem de Paulo pelo estado só foi descoberta após a denúncia de uma testemunha que o reconheceu em uma barbearia de Eldorado.

Com a denúncia, ele saiu do estado e só foi encontrado dois anos depois, em um hotel na zona sul de São Paulo. Durante o tempo que esteve foragido, foi procurado em mais de 100 endereços em 10 estados diferentes, além do Paraguai e da Argentina. Ele estava na Difusão Vermelha da Interpol era o criminoso mais perigoso e procurado pelo Estado de São Paulo.

Após as investigações oriundas da denúncia de Eldorado, foi constatado que ele também chegou a se esconder em uma fazenda e ou por um abrigo em Rio Brilhante.

Também foi descoberto que ele utilizou documentos falsos com o nome de Manoel Machado da Silva. Além das documentações, ele levava uma vida discreta e utilizava as máscaras da pandemia para garantir que não fosse ser reconhecido.

Relembre o caso

O crime ocorreu na porta da casa de Isabela Tibcherani, filha de Paulo Cupertino. A jovem, que tinha 18 anos na época do crime, namorava Rafael há cerca de um ano, mas o pai não aceitava o relacionamento.

Rafael e os pais estavam dando uma carona para Isabela quando foram surpreendidos por Paulo, que disparou 13 tiros contra a família. Desses, sete atingiram Rafael (um na cabeça, um no peito, três nas costas e dois no braço esquerdo), João foi atingido por quatro disparos (um no peito, dois no braço esquerdo e um no braço direito) e Miriam acabou baleada duas vezes (uma no peito e outra no ombro).

Segundo depoimentos de Isabela e de sua mãe, Vanessa Tibcherani de Camargo, Paulo era um homem agressivo e ambas tinham um relacionamento conturbado com ele.

Isabela chegou a ficar 8 meses sem celular e sem poder sair de casa, proibida pelo pai. Para se comunicar com amigos e com o namorado, ela contava com o apoio da mãe.

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TEMPO

Após frio, semana será de sol e calor de 30ºC em Mato Grosso do Sul

Apesar do calor previsto, manhãs e noites devem continuar geladas

15/06/2025 10h00

Céu parcialmente nublado em Campo Grande

Céu parcialmente nublado em Campo Grande MARCELO VICTOR

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Após seis dias seguidos de frio, o calor volta com tudo nesta semana em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a semana, compreendida entre os dias 15 e 21 de junho, será de sol, calor, céu limpo, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. Há previsão de chuva, principalmente no início da semana e para hoje (15).

Apesar do calor previsto, manhãs e noites devem continuar geladas. O pico da temperatura será a tarde.

O domingo (15) amanheceu nublado, após chuva ocorrida nesta madrugada em Campo Grande.

Frente fria avançou sobre o Estado e derrubou temperaturas em todas as regiões de Mato Grosso do Sul de domingo (8) a sexta-feira (13). Choveu na maioria dos municípios.

Sul-mato-grossenses enfrentaram dias e noites congelantes na última semana e tiveram que tirar os casacos do guarda-roupa. Mas, a massa de ar fria perdeu força e se afastou.

No sábado (14), as temperaturas voltaram a subir gradativamente e neste domingo (15), o calor volta aos poucos devagar, mas vem para ficar. Portanto, o inverno, que inicia na sexta-feira (20), começará quente.

Temperaturas devem ultraar os 30ºC durante toda a semana. Segundo o meteorologista Natálio Abrahão, a umidade do ar deve ficar abaixo dos 25% nos próximos 10 dias.

“A tendência é de elevação de temperaturas devagar. No domingo já estará mais tranquilo, com manhãs frias e tardes mais abafadas. Atenção a umidade do ar cairá bastante”, explicou Abrahão.

Veja a previsão do tempo para os próximos dias nos principais municípios do Estado:

Município

Temperatura no domingo

Temperatura na segunda-feira

Temperatura na terça-feira

Temperatura na quarta-feira

Temperatura na quinta-feira

Corumbá

19ºC - 31ºC

20ºC - 35ºC

19ºC - 34ºC

18ºC - 33ºC

14ºC - 31ºC

Campo Grande

17 ºC - 26ºC

17ºC - 29ºC

19ºC - 31ºC

18ºC - 31ºC

17ºC - 31ºC

Dourados

18ºC - 23ºC

17ºC - 30ºC

18ºC - 31ºC

17ºC - 30ºC

13ºC - 28ºC

Três Lagoas

18ºC - 31ºC

19ºC - 31ºC

17ºC - 30ºC

16ºC - 30ºC

17ºC - 32ºC

Bonito

18ºC - 27ºC

18ºC - 33ºC

19ºC - 32ºC

18ºC - 31ºC

13ºC - 26ºC

Ponta Porã

16ºC - 24ºC

17ºC - 30ºC

17ºC - 30ºC

17ºC - 28ºC

10ºC -23ºC

*Fonte: Inmet

RECOMENDAÇÕES

De acordo com o Ministério da Saúde, o tempo quente requer cuidados aos sul-mato-grossenses. Confira as recomendações:

  • Não praticar exercícios físicos durante as horas mais quentes do dia
  • Evitar exposição ao sol das 9h às 17h
  • Usar protetor solar
  • Beber muita água
  • Usar roupas finas e largas, de cores claras e tecidos leves (de algodão)
  • Não fazer refeições pesadas
  • proteger-se do sol com chapéus e óculos de proteção

 

violência/saúde

Mato Grosso do Sul é o 10º estado que mais agride médicos em hospitais

Em 2024, mais de 100 médicos foram vítimas de lesão corporal, ameaça, injúria, desacato e difamação, durante o trabalho

15/06/2025 09h00

Rotina na UPA Leblon

Rotina na UPA Leblon GERSON OLIVEIRA/Arquivo

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Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que 134 médicos foram vítimas de violência, durante o trabalho, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024, em Mato Grosso do Sul.

Com isso, MS é o 10º estado do Brasil onde médicos são violentados, durante consultas/atendimentos, em hospitais, prontos-socorros, postos de saúde, unidades de saúde, consultórios, clínicas e laboratórios, sejam eles públicos ou privados.

Os tipos de violência são lesão corporal, ameaça, injúria, desacato, difamação, furto, entre outros crimes.

A violência parte de pacientes, familiares de pacientes, colegas de trabalho (enfermeiros, técnicos e outros profissionais da área da saúde) ou até mesmo ex-namorados(as).

No Brasil, foram registrados 4.562 casos em 2024. Isto significa que 12 médicos são vítimas de violência em estabelecimentos de saúde por dia no País. Ou seja, a cada duas horas, um profissional é agredido fisicamente ou verbalmente.

Desde 2013, foram contabilizados quase 40 mil boletins de ocorrência em que profissionais denunciaram algum tipo de abuso sofrido em ambientes de saúde.

Geralmente, médicos e médicas são agredidos na mesma proporção, embora médicas tenham sido mais violentadas no último ano.

Rotina na UPA Leblon

No Brasil, os casos acontecem mais no interior (2.551 - 66%) do que na capital (1.337 – 34%).

Uma médica, do sexo feminino, que não quer ser identificada, faz plantão em uma unidade de saúde da região leste de Campo Grande e afirma que já foi agredida verbalmente em seu ambiente de trabalho.

Rotina na UPA Leblon

“Já gritaram comigo me chamando de incompetente e irresponsável, na frente de várias pessoas. A gente entende que a família quer um atendimento rápido, mas isso é quase impossível quando há um surto de síndromes respiratórias onde todo mundo procura as unidades de saúde de uma vez só”, contou.

De acordo com o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, é importante cuidar da integridade física dos profissionais da área da saúde e não apenas da estrutura dos postos.

“O Conselho Federal de Medicina apela por providências urgentes contra esses abusos. Os profissionais carecem de segurança física dentro das unidades. Não é apenas o patrimônio que precisa de cuidados. A garantia de condições para o exercício da atividade médica, dentre os quais a oferta de espaço seguro, é imprescindível, assim como o o dos pacientes ao direito fundamental à saúde, tanto na rede pública quanto na rede privada”, pontuou.

Além disso, pede apoio de parlamentares para punirem quem desrespeita fisicamente e verbalmente os profissionais.

“É de extrema importância termos líderes dos poderes Executivo e Legislativo comprometidos com a saúde e a medicina. É preciso debater e defender a saúde com muita coragem. Precisamos preservar nossos profissionais. O CFM apoia a aprovação de Projetos de Lei (PLs) no Congresso Nacional que agravam a pena para quem agredir médicos que estejam trabalhando, como o PL nº 6.749/16, aprovado na Câmara Federal. A Autarquia também tem articulado com governadores e integrantes da Polícia Civil nas unidades da Federação a criação de delegacias especializadas em crimes contra a saúde para ajudar no combate à violência contra médicos”, finalizou Hiran Gallo.

Os dados foram coletados pelo CFM junto às Polícias Civis das 27 unidades da Federação por meio da Lei de o à Informação (LAI).

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